Após uma viagem de 13 horas, o Papa Francisco desembarcou em Jacarta, na Indonésia, onde foi calorosamente recebido no Aeroporto Internacional Soekarno-Hatta pelo Ministro dos Assuntos Religiosos e duas crianças em trajes tradicionais. Em seguida, o Pontífice dirigiu-se à Nunciatura Apostólica, onde se encontrou com 40 pessoas, incluindo órfãos, idosos, pobres e refugiados, num gesto de solidariedade com os mais marginalizados da sociedade.
Durante o voo, Francisco conversou com os cerca de 80 jornalistas que o acompanham, agradecendo-lhes pela presença. “Acho que esta é a viagem mais longa que já fiz”, disse o Papa, recebendo do jornalista francês Clément Melki, , uma tocha usada por migrantes durante travessias no Mediterrâneo. A tocha simboliza a dor e a esperança dos que buscam uma vida melhor.
Na Nunciatura, Francisco foi acolhido por um “povo variado”, como descreveu a Comunidade de Santo Egídio, responsável por parte do grupo presente. Entre os participantes, destacaram-se famílias de refugiados do Sri Lanka, da Somália e da minoria Rohingya, além de moradores de rua e pessoas que sobrevivem recolhendo e reciclando lixo em Jacarta. O Papa fez questão de cumprimentar cada um, ouvir suas histórias e dar sua bênção.
O encontro, marcado pela emoção, mostrou o carinho especial do Papa pelas crianças, que lhe apresentaram desenhos representando “o mundo que eu gostaria”, um globo sustentado por braços compostos por bandeiras de várias nações, simbolizando a fraternidade universal. Além da Indonésia, por onde a viagem do papa começou, ele ainda vai visitar o Timor-Leste, Papua-Nova Guiné e Singapura.