Com informações da Prefeitura de Valadares
O 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Governador Valadares (MG), mostrou que 2,7% dos imóveis pesquisados contam com a presença do mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya).
Na pesquisa anterior, realizada em janeiro deste ano, o percentual estava em 5,4%. Uma queda significativa, principalmente, se comparada com os LIRAa’s anteriores. Desde 2019, este índice não chegava a um patamar tão baixo.
Em janeiro de 2020, ele alcançou o ápice com 8% dos imóveis infectados e em março de 2023, o menor até então, que foi de 3,7%.
Mas, segundo o CCZ, isso não é motivo para baixar a guarda e relaxar. A população também precisa fazer sua parte, tendo em vista que eliminar os focos e criadouros do mosquito é responsabilidade de todos.
O perigo continua dentro das casas
Enquanto os números diminuíram, teve uma coisa que não mudou: os locais onde os focos foram encontrados; mais de 90% deles continuam dentro das casas. Prova de que, apesar de já terem tido dengue, zika e chikungunya, e/ou até perdido amigos, conhecidos e familiares para essas doenças, muitos valadarenses continuam de braços cruzados quando o assunto é o Aedes aegypti. Pasmem; 49,4% dos focos foram encontrados nos ralos, calhas e lajes; 23,5% em vasos e pratos de plantas; 17,5% em reservatórios de água secundários; 4,8% em lixos; 2,4% em caixas d’água; 1,8% em pneus e 0,6% em depósitos naturais.
Em contrapartida, no LIRAa anterior, feito janeiro, foram registrados, respectivamente, 22,9% nos ralos, calhas e lajes; 37,8% deles nos vasos e pratos de plantas; 18,1% nos reservatórios de água secundários e 16% nos lixos acondicionados de forma incorreta; pneus representaram 3,2%; caixas d’água 0,6% e depósitos naturais eram equivalentes a 1,4%.
Em relação aos bairros, o resultado foi surpreendente. De 14 estratos, 12 tiveram redução no que se refere à infestação pelo mosquito da dengue.
O mais significativo deles foi o estrato 2, que compreende os bairros Grã-Duquesa, Maria Eugênia, Santo Agostinho, Morada do Vale I, Lagoa Santa, Morada do Vale, Cidade Nova, Vale Verde e Esperança. O número passou de 10% (em janeiro deste ano) para 2,3% no 2º LIRAa.