A Receita Federal em Governador Valadares (MG) realizou na manhã desta terça-feira (18), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma solenidade de doações de objetos apreendidos que foram destinados a instituições que trabalham com pessoas em vulnerabilidade social em diferentes regiões de Minas Gerais, incluindo os vales do Aço e também do Mucuri. A delegada da Receita Federal em Valadares, Auditora-Fiscal Geovânia Nascimento Cunha Fernandes, explica que a iniciativa é parte do projeto Receita por Elas, que busca apoiar e beneficiar mulheres em situação de vulnerabilidade social.
“É uma ação nacional que está fazendo doações para o combate à violência contra a mulher. Isso em antecipação do dia 25 de novembro, que é o Dia Nacional do Combate Contra a Violência. A Receita Federal está fazendo doações, só em Minas Gerais, para você ter ideia, a um valor de aproximadamente 11 milhões de mercadorias. Essas mercadorias são provenientes do trabalho da Receita Federal no combate ao contrabando e ao descaminho, e essas mercadorias hoje estão sendo doadas para as entidades que cuidam dessas mulheres em situação de vulnerabilidade.” – explica a delegada da Receita Federal.
Entre os itens doados estão roupas, ferramentas, utensílios domésticos, celulares e equipamentos de informática. “Nós estamos fazendo essa doação para 19 entidades, entre elas temos as entidades também municípios, que tem esses programas de combate à violência contra a mulher. Nós temos de Teoflotone, Almenara, Padre Paraíso, Caratinga, Coronel Fabriciano, aqui de Governador Valadares e outros vários municípios.” – conta Geovânia Nascimento Cunha Fernandes.
Entre as instituições beneficiadas está a Associação Papa João XXIII no Brasil, de Coronel Fabriciano (MG). A instituição acolhe homens e mulheres que lutam contra a dependência química. Para o responsável legal pela instituição, Marcos Wenderson Ribeiro, os acolhidos serão muito beneficiados com as doações.
“Hoje, lá no Vale do Aço, estamos com comunidade terapêutica e uma residência inclusiva, mas nas casas das famílias. Hoje a gente tem uma capacidade para 40 pessoas no programa terapêutico. Atualmente estamos em média de 25 a 26 acolhidos. Acredito que vai nos ajudar a atuar e a doar um tempo melhor para as pessoas nas quais a gente acolhe.” – relata Marcos.
Em Valadares, homens e mulheres que lutam contra a dependência química são acolhidos pela Associação de Acolhimento aos Dependentes Químicos e Familiares (ADQF). A presidente Ana Godoy explica como os 68 homens e mulheres atendidos pela instituição poderão ser beneficiados graças às doações. “Nós temos bazar na instituição, nós podemos vender essas doações e com ela a gente faz a sustentabilidade da instituição.”





