A Samarco divulgou, por meio de sua assessoria de comunicação, um balanço das ações realizadas no primeiro ano do Novo Acordo do Rio Doce, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2024. Segundo a empresa, foram destinados R$ 30,4 bilhões a iniciativas de reparação e compensação ambiental e social na bacia do Rio Doce, abrangendo obras, indenizações e repasses a entes públicos.
Do total, R$ 19,5 bilhões correspondem a obrigações diretas da mineradora, incluindo o pagamento de indenizações individuais, reassentamentos e ações ambientais. Outros R$ 10,9 bilhões foram transferidos a governos e instituições de Justiça, destinados à execução de políticas públicas em áreas como saúde, infraestrutura e saneamento.
De acordo com os dados informados, as indenizações e auxílios financeiros somaram R$ 14 bilhões, beneficiando cerca de 288 mil pessoas. O Programa Indenizatório Definitivo (PID) concentrou a maior parte dos pagamentos, com R$ 8,9 bilhões destinados a mais de 242 mil pessoas físicas e jurídicas. Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais receberam R$ 943 milhões em compensações específicas.
A empresa também informou que foram concluídas as obras de reconstrução dos distritos de Novo Bento Rodrigues e Paracatu, em Mariana (MG), totalizando 389 edificações, entre moradias, comércios, escolas, postos de saúde e outros equipamentos públicos. A manutenção desses serviços, segundo a Samarco, está garantida por repasses à Prefeitura de Mariana, estimados em R$ 108,9 milhões.
Na área ambiental, a empresa afirma ter cercado e protegido 42,7 mil hectares de áreas destinadas ao reflorestamento, além de 3,9 mil nascentes. Também foram produzidas cerca de 11 milhões de mudas nativas em viveiros parceiros nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Desde 2015, os investimentos totais em reparação e compensação, considerando as ações da Samarco e da Fundação Renova, chegam a R$ 68,4 bilhões. O Novo Acordo do Rio Doce prevê um montante global de R$ 170 bilhões em um prazo de 20 anos.





