Na Audiência Geral desta quarta-feira (12), realizada na Sala Paulo VI, o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a esperança, abordando a humildade no nascimento de Jesus em Belém. Devido a uma bronquite, o Pontífice não leu o texto da meditação, mas pediu que o Pe. Pierluigi Giroli, funcionário da Secretaria de Estado, o fizesse em seu lugar.
O Papa destacou que, ao contrário das grandes manifestações de poder, Deus se revela de maneira humilde, sem proclamações grandiosas, ao nascer em um estábulo e ser colocado numa manjedoura. “O Filho de Deus não nasce num palácio real, mas nos fundos de uma casa, no espaço onde estão os animais”, comentou Francisco, sublinhando que a mensagem de salvação foi primeiro recebida por pastores, homens simples e marginalizados pela sociedade. Eles, ao ouvirem os anjos, tornaram-se as primeiras testemunhas do nascimento do Salvador. E afirmou:
“Peçamos ao Senhor que saibamos discernir na fraqueza a força extraordinária do Menino Deus, que vem renovar o mundo e transformar a nossa vida com o seu projeto cheio de esperança para toda a humanidade.”
Durante a meditação, o Papa exortou os fiéis a seguir o exemplo dos pastores, acolhendo com humildade a mensagem de Deus e valorizando aquilo que Ele nos confia. “Peçamos ao Senhor que saibamos discernir na fraqueza a força extraordinária do Menino Deus, que vem renovar o mundo e transformar a nossa vida com o seu projeto cheio de esperança para toda a humanidade”, disse Francisco.
Ao final da Audiência, o Papa voltou sua atenção para as várias situações de conflito que afligem o mundo, destacando especialmente os conflitos na Ucrânia, no Oriente Médio, em Mianmar, no Kivu do Norte e no Sudão do Sul. Reafirmando que “a guerra é sempre uma derrota”, Francisco fez um apelo por orações diárias e penitência pela paz, lembrando que “não nascemos para matar, mas para fazer os povos crescer”. O Pontífice pediu que todos os fiéis se unissem em oração pela paz, especialmente pelos países em guerra.
O Papa encerrou seu discurso com um apelo profundo pela paz: “Que possamos encontrar caminhos de paz. Por favor, em suas orações diárias, peçam pela paz.”